terça-feira, 6 de outubro de 2009

Contágio

Um colega me mostrou um vídeo esse fds que me fez pensar no poder que temos de contagiar as pessoas, as coisas, os lugares. Uma palavra, um olhar, um sorriso, uma lágrima, uma simples presença inerte tem a capacidade de promover uma mudança, da mais sutil, à mais absurda. Pensei no quanto meu mau-humor, meu estresse, minha agonia, podem pesar um ambiente. Na carona dessa reflexão, convido-os a sermos mais reponsáveis com o que levamos pros outros no nosso dia-a-dia.

Me sinto tão auto-ajuda ultimamente...kkkkk. Divirtam-se.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Façamos uma prece para N. Sra. do ELEA

02 de outubro de 2009. Aniversário de 10 anos do início de um evento que diz muito a alguns poucos e bons: O IX Encontro Latinoamericano de Estudantes de Arquitetura.

Pros que não sabem, resumidamente, esse evento aconteceu no Parque de Exposições de Salvador e reuniu cerca de 3.000 estudantes de arquitetura latinoamericanos, que lá se instalaram durante 1 semana comendo, dormindo e participando de atividades de naturezas diversas (e põe “diversas” nisso).

Na intenção de concretizar essa insanidade, alguns jovens (loucos ou visionários ou sonhadores ou desocupados ou todas as alternativas anteriores) se reuniram e trabalharam arduamente durante mais de um ano. Pelo menos esse foi o pretexto.

Pois bem… o IX ELEA passou. Com seus encontros e desencontros, lágrimas e sorrisos, frustrações e, sem dúvidas, grandes aprendizados. Deixou um sabor estranho na boca de cada um da comissão organizadora e aquela certeza de que, terminado o evento, estávamos, finalmente, preparados para começar a organizá-lo de verdade.

Normalmente neste parágrafo findaria o relato da breve história de uma comissão organizadora de encontros de estudantes. Felizmente este nao é o caso. Aqui que entra a sublime intervenção da N. Sra. do ELEA. E o que era pra ser um fim constituiu-se num lindo e frutífero começo.

Aquele grupo, incrivelmente heterogêneo, guiado por essa estranha força divinal, não apenas teve a capacidade de se manter coeso, como transformou-se numa espécie de teia, da qual poucos conseguiram se desvencilhar e acabaram ficando pelo caminho.

A PANELEA, apelido dado a esta teia por algum desocupado, ganhou vida própria. Deixou de ser apenas uma receita composta por ingredientes esquisitos e, como em um experimento de alquimia, fundiu-se num grande bolo. Justiça seja feita: um bolo nada perfeito. Às vezes “no ponto”, às vezes solado, às vezes delicioso, às vezes indigesto, umas vezes bem confeitado e outras feinho, coitado. Coisas da culinária.

Em meio a ENEAS, festas surpresas, Noites dos Embriagados, TFG’s, trabalhos e outros absurdos, arranjos e rearranjos aconteceram. Laços se fortaleceram, pactos não verbais foram firmados, amores surgiram e, olha, quem diria, casamentos inusitados aconteceram.

Há quem diga que a PANELEA só casa entre si… o problema é a quantidade de homens em relação a de mulheres… e os casos homosexuais nãao assumidos. (Ops! Para variar, o nível tinha que cair, né?).

Hoje esse grupo é mais do que foi no começo. Mais em número, pois também adquiriu a capacidade de se multiplicar, e mais em consistência, em compromisso, em companheirismo, em força, em fraternidade, mais em amor.

A PANELEA evoluiu para FAMÍLIA ELEA. E fazer parte dela é uma bênção, um presente ao qual devemos agradecer a cada dia.

Por isso convoco a vocês, meus amigos, meus cumpadres, meus irmãos, a fazermos hoje uma prece para N. Sra. do ELEA e agradecer por termos uns aos outros. Por termos com quem contar a qualquer momento, pro que for, em qualquer hora do dia. (É claro que respeitando os ritmos e limitações de cada um, o que já conhecemos muito bem, né verdade? haha)

Pois que sigamos adiante, fazendo história, falando besteira, promovendo parcerias e comemorações insosas.

Tenham um lindo dia.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A primeira vez que entrei no Mar Mediterrâneo

Não lembro a última vez que senti tanto prazer em tomar banho em águas salgadas.
Muito menos pela paisagem, que sim, era diferente de tudo o que conheço.
Muito mais por estar precisando do mar. E de paz.
Foi ali, na Praia do Milagre, que conheci Netuno.
Ele saiu do mar, se aproximou de mim e, trazendo uma ametista, disse que vinha para harmonizar minhas energias.
Diante do contexto, não havia como duvidar daquela aparição.
Tocou minha mão, minha fronte e, assim, foi capaz de me ler.
Sem entender bem o por quê, permiti que o Rei do Mar cumprisse a sua missão.
Ainda perplexa com as repostas do Universo, agradeci e me despedi.
Desde então, toda visita ao mar significa um reencontro com Netuno.