segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulher

08 de Março. Dia da Mulher, aniversário de seu Flores, de Paulinho e do Lado de Cá! Há um ano inaugurei este espaço e o hábito de compartilhar com os que queiram um pouquinho do sinto, vejo e vivo. Sou grata aos que me acompanham, é com vocês que divido o prazer de escrever sobre as dores e delícias da minha aventura cotidiana. Nesse dia de força, deixo com vocês um texto que escrevi há alguns meses, mas que segue totalmente atual.

Engraçado como na vida tem fichas que demoram a cair. Às vezes coisas simples, coisas óbvias, coisas faladas, cantadas em prosa e verso. Estão lá todo o tempo e a gente não vê. Até que um dia… pluft: aparecem. 

A minha caída de ficha mais recente, que na verdade veio caindo em câmara lenta, é a descoberta do poder e da beleza de ser mulher.

Quando falo em poder não me refiro ao uso de artimanhas para conseguir o que se quer. Nunca fiz o tipo que se aproveita do charme feminino para conseguir as coisas (pelo menos conscientemente), ou que se diverte com truques de sedução. E nem tive aquela fase em que a adolescente descobre que tem em suas mãos o poder de comandar todo e qualquer marmanjo com um olhar ou um sorrisinho safado. Não me refiro a este tipo de poder, ainda que reconheça que o temos. 

A constatação que me maravilha no momento é a magia do feminino, é o acolhimento que só a mão de uma mulher é capaz de oferecer à outra, falo da produção de oxitocina que estimulamos umas nas outras, falo de vibrar numa mesma sintonia, de cumplicidade, de compreender pelo que passa a outra porque funcionamos num mesmo software, diferente daquele dos homens. Falo de compartilhar a sabedoria de ser mulher, de ter o dom da doação, da maternidade, do amor incondicional. Falo de compreender os limites físicos, de exaltar a sensibilidade, de acreditar nas intuições e na mãe natureza. Falo do poder da Deusa e da irmandade que nos fortalece sem perder a ternura.

No meu caminho tenho passado por mulheres que têm me dito muito sobre a mulher que sou e mais ainda sobre a que quero ser. E a força que recebo de todas elas é de uma sutileza, de uma “fineza tão fina”, mas tão fina, que só agora começo a perceber que nos encantos do universo feminino só acessam aqueles que têm alma de ouvir e coração de escutar.

Agradeço a cada uma de vocês por serem espelho e parte indispensável do meu aprendizado maior.

5 comentários:

  1. É, minha amiga! Cada vez mais me dou conta da importância de valorizarmos nossa feminilidade... Por estas razões que tu descreves. E sabe qual é a energia que se encontra no chackra básico? A energia feminina! Incrível, né? Mais coisas para as minhas descobertas... hehehe
    Também te agradeço tua amizade!
    Beijooos!

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  2. minha linda flor. do lado de cá te mando um beio bem carameado. Não dá pra esquecer d evc. da força, beleza, inteligencia e vitalidade que vc tem...no texto faltou só citar as mães e tal...pra eu puxar a brasa pra minha sardinha....hehehhe te amo. deb

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  3. Bem bonito esse texto.
    Acho que ja tinhamos compartilhado um pouco sobre isso ne? mas foi bom renovar esse sentimento.
    Beijo!

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  4. Pra nós, todos amor do mundo, pra eles também...

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  5. Pergunto-me por que biblicamente falando, surgimos da costela de um homem e após esse nascimento eles passaram a depender de uma figura feminina para continuar existindo?
    Talvez “Deus”, quisesse mostrar que independente da força masculina o poder da vida estivesse nas mãos de uma flor (mulher), e que a ela o respeito devesse ser inerente.
    O amor puro de uma mulher deve ser apreciado, e que bom que cada ser nesse mundo é amado, verdadeiramente, por uma.
    Desejo-te cada dia mais sorte e que, com essa força de mulher, permaneça numa evolução contínua a qual tem passado, mostrando-se um ser iluminado para todos ao seu redor e principalmente para aqueles que a amam.
    Um beijo grande, MERDA!

    Sheila Líger

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